A gestão eficiente de fornecedores é um dos pré-requisitos para uma boa gestão de compras. Confira algumas ferramentas que auxiliam nesse processo
Já comentamos algumas vezes sobre a importância de mensurar os resultados de atividades executadas na indústria, incluindo no setor de compras. Hoje, vamos falar sobre algumas das ferramentas mais eficientes na gestão estratégica de compras: KPI’s, SLA e SRM. Saiba mais sobre o que são e como implementá-los.
KPI e gestão de performance
Os KPI’s são indicadores chave de desempenho, ou seja, eles mensuram o alcance de metas em diferentes setores, apontando com base em dados reais e palpáveis se os objetivos propostos estão sendo atingidos. Na gestão de compras, os KPI’s ajudam a identificar se a escolha dos fornecedores foi assertiva, se os custos estão dentro do orçamento, se a empresa conseguiu economizar dentro de um determinado período, entre outras informações.
Indicadores de qualidade
Esses indicadores podem ser subdivididos em algumas categorias. Os KPI’s de qualidade servem para avaliar a qualidade do produto entregue. Para que isso seja mensurável, é necessário que existam critérios previamente estabelecidos que possam ser analisados. O índice de entregas rejeitadas por não cumprirem esses parâmetros é um bom KPI.
Indicadores de entrega
Na gestão estratégica de compras, também é necessário mensurar se as entregas estão sendo satisfatórias, porque esse é um dos critérios que caracterizam um bom fornecedor. Para isso, pode-se avaliar o índice de atrasos, de mercadorias que precisam ser devolvidas pela perda do prazo e até mesmo de mercadorias que foram danificadas pela empresa transportadora.
Indicadores de custo
É interessante para a empresa buscar sempre o melhor custo/benefício e os KPI’s de custo ajudam muito a analisar se esse objetivo está sendo cumprido. A evolução de custo é um indicador essencial, que mostra como foi o comportamento do reajuste ao longo do tempo. O próprio valor cobrado por cada fornecedor também precisa ser analisado, bem como as condições de pagamento e como o faturamento da empresa pode ser diluído nesse pagamento.
Basicamente, a ideia é entender quais são as melhores condições de custo que podem ser alcançadas na gestão de compras.
SLA e gestão de contratos
É interessante para a empresa buscar sempre o melhor custo/benefício e os KPI’s de custo ajudam muito a analisar se esse objetivo está sendo cumprido. A evolução de custo é um indicador essencial, que mostra como foi o comportamento do reajuste ao longo do tempo. O próprio valor cobrado por cada fornecedor também precisa ser analisado, bem como as condições de pagamento e como o faturamento da empresa pode ser diluído nesse pagamento.
Basicamente, a ideia é entender quais são as melhores condições de custo que podem ser alcançadas na gestão de compras.
Como fazer e o que considerar ao definir o SLA para a sua empresa?
Um bom SLA deve considerar alguns critérios importantes:
- As obrigações de cada uma das partes devem estar escritas com o máximo de detalhamento, clareza e objetividade. Ambos os lados precisam entender – sem nenhuma dúvida – o que o outro está esperando do seu trabalho;
- Aliás, objetividade é uma palavra-chave na definição do SLA! Todas as frases precisam ser bem diretas e sem abrir possibilidade de múltiplas interpretações;
- Os prazos de entrega também precisam estar determinados. Caso a empresa trabalhe com a possibilidade de tolerância para atrasos, isso também deve constar no SLA, bem como qual é o prazo de tolerância aceito;
- As métricas que vão ser acompanhadas para determinar se o trabalho prestado está ou não sendo satisfatório.
Como gerenciar e tomar decisões baseadas nos resultados?
É justamente para isso que as métricas devem fazer parte do SLA. Assim, a empresa terá dados a serem acompanhados e, com base neles, determinar se vai manter os fornecedores, se será preciso buscar novas opções ou mesmo se é preciso fazer algum ajuste na parceria estabelecida.
As empresas que não definem o SLA acabam baseando essas parcerias em aspectos muito subjetivos e até mesmo fatores que não estão ligados à eficiência, como o vínculo de amizade criado. Porém, para garantir produtividade, é preciso ter informações mais contundentes orientando as decisões.
Com quais fornecedores devemos estabelecer o SLA?
O ideal é estabelecer com todos! Uma vez que a empresa define a base do seu SLA, não é difícil replicá-lo, fazendo os ajustes necessários de acordo com cada parceria. Mas além de trazer transparência e assertividade para a parceria, o SLA também ajuda na captação de dados mensuráveis, por isso, o ideal é que todos os fornecedores estejam submetidos a ele.
SRM e o desenvolvimento de parcerias estratégicas
SRM é a sigla para Supplier Relationship Management ou, em português, Gestão de Relacionamento com Fornecedores. Basicamente, consiste em um sistema de gestão implementado com o objetivo de melhorar a relação da empresa com seus fornecedores, estabelecendo parcerias mais estratégicas.
Para isso, existem softwares específicos que automatizam e otimizam todos os dados necessários nessa gestão. Por meio desses sistemas, é possível avaliar quais fornecedores cumpriram critérios previamente definidos, suas certificações e outras informações importantes.
Como o SRM contribui com o desenvolvimento de parcerias estratégicas?
O SRM fornece uma das coisas mais preciosas que a empresa pode ter: a informação! Graças a ele, é possível extrair dados baseados nessas parcerias para entender exatamente qual a entrega de cada fornecedor. O SLA e o SRM se complementam nessa gestão de fornecedores, permitindo que a empresa tenha instrumentos para basear as suas decisões nesse campo.
Inclusive, esses dados obtidos vão até ajudar em negociações. Afinal, a empresa terá como provar ao fornecedor que determinado critério não foi cumprido, por exemplo, tendo o embasamento adequado para solicitar melhores condições.
O que se espera de um parceiro em potencial?
É importante que a empresa saiba identificar um parceiro de negócios em potencial. Observe os seguintes pontos:
- Se os seus valores estão alinhados com os da empresa;
- Se esse parceiro está disposto a abraçar os objetivos da empresa e contribuir com a sua concretização;
- Se ele tem condições de entregar aquilo que é importante para a empresa em termos de prazos e qualidade, por exemplo;
Ao usar essas ferramentas, sua empresa será ainda mais bem sucedida na construção de grandes parcerias!
Como é a gestão de fornecedores na sua empresa? Compartilhe com a gente nos comentários!